domingo, 2 de fevereiro de 2014

Feliz com duas bolsas na mala

Dificilmente é possível levar mais do que duas bolsas em uma viagem, sem que a carga fique pesada e excessiva.

Por isso, a gente (quase) sempre acaba optando por uma de cor básica, que combine com tudo. No dia a dia da viagem, muitas vezes, opto por uma mochilinha preta, para carregar um pouco mais de conteúdo a fim de passar o dia todo na rua. 

Na última viagem a Portugal, resolvi inovar no formato (usei bolsa em vez da mochila) e na cor (que não era exatamente básica). Levei uma bolsa carteiro colorida, porém, cuja combinação de tons dava liga com muitas coisas. O tamanho era basicamente o necessário para o que eu precisava e o formato, com alça a tiracolo, me permitia uma grande liberdade de movimento. 

Achei que deu muito certo, apesar de que, muitas vezes, eu me esquecia de jogá-la para trás para não ficar com muito destaque nas fotos.



A bolsa pode ser só um detalhe...

Tira a jaqueta, esconde a bolsa, muda o cenário... fica diferente

A segunda bolsa que levei na mala era pequenina, para quando só precisasse de um documento e batom. Também a tiracolo, deixava-me leve e solta para respirar outros ares. E, se fosse o caso, era útil para acompanhar a mochila com help do marido (enquanto ele ficava com a mochila, eu ficava com o que precisava na bolsa pequena) e/ou a pasta de trabalho. Já as bolsas em formato carteira de mão são lindas, mas pouco práticas e difíceis de cuidar em situações em que você vai se deslocar bastante.



Mas a moral da história aqui não é a beleza (ou não) de minhas bolsas. É que eu posso ser muito, mas muito feliz com apenas duas bolsas, e sem perder o estilo - quero dizer, o MEU ESTILO, independentemente de quem me vê achar-me ou não "estilosa".

E é claro que isso leva à reflexão... pra que ocupar tanto espaço em armário? Pra que comprar um monte nas liquidações de janeiro, sendo que logo vão chegar as novas coleções para nos tentar de novo?

Por isso que o primeiro blog de moda de que gostei foi Um ano sem Zara. A Joanna, que já entrevistei aqui, ensinava que criatividade é mais importante do que compras e mais compras, ela mesma "se curando" da vontade excessiva de comprar.

Sem falar em sustentabilidade.

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MALA, esta coitada que empresta o apelido às pessoas mais chatas

Conforme fui me aperfeiçoando na "arte de arrumar mala" (ainda acho um trabalho de Hércules), fui percebendo, também, que dá para se vestir bem e, ao mesmo tempo, confortável. E isso sem carregar muitas peças. Ou seja: beleza + conforto ==> sem precisar de milhões de opções. 

Gastar bem é a chave para me proporcionar outras belas viagens, o que não significa que eu não vá, vez ou outra, querer comprar algo novo e legal. Mas não só por comprar. 

Já escrevi sobre Mala e, particularmente, sobre Mala de Menina no LIQUIMIX
Venho aperfeiçoando as "técnicas". Percebi que é útil "montar os possíveis looks" em vez de jogar peças aleatórias na mala, mesmo que da mesma paleta de cores.

Felicidade não é ter muitas bolsas, eu acho, embora possa querer algumas.
Estilo não é ter muitas coisas, eu acho.

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Bolsa colorida Check List. Bolsa vermelha Via Uno.