Amo vestidos. Mas sempre tive uma queda pelo diferente, como os macacões, desde que com corte muito legal. Esse "desde" faz com que sejam poucos os que me agradem efetivamente. Os estampados estão super em alta, mas me passam uma impressão, assim, "pra usar uma vez" (dá vontade de pegar um emprestado, não de comprar, entende? rs...). Não estava à procura de macacão quando vi esse e pensei: "ah, preto, com esse calor, acho que não...". Não foi paixão à primeira vista. Foi à segunda, quando o vi em mim no espelho. Casou. Sem falar que o tecido é fresco, não tem essa quentura que o preto pode sugerir num primeiro momento. E, então, investi numa peça superversátil, que vai render muito mais do que um colorido. Sem falar que dá para usar como calça, jogar um blazer por cima em outras estações... Só de mudar os acessórios, já fica com outra cara.
Curti. Levei. E penso que encerro aqui meu consumo do ano, considerando que esta última peça foi uma aquisição justa, que não pretendo usar apenas durante essa moda passageira. Versátil como eu, que pratico jornalismo, docência, blogo, danço, sorrio, choro e também reclamo da vida, que sou humana, mas sem jamais esquecer o quanto sou grata. À vida.
Obs. A pulseira vermelha é de tecido, minha amiga Carol Firmino que faz (herdou o talento da mãe).
Créditos
Macacão Maria Filó (Gaby Sampaio)
Top TriFilFaixa listrada Toques e Manias
Sapato amarelo loja de Jaú - Bolsa dourada Carmen Steffens
Sandália e bolsa vermelhas Via UnoFoto: Agas Foto
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Sweet Lucy
Lucy in the Sky. A dona dessa marca deve se chamar Lucy e gostar de Beatles. E eu gosto de bonequinhas e de Beatles. Casei ao som de All we need is love. Quero que meu amor seja eterno enquanto dure e que isso seja o infinito.
Chamo-me Érika e tenho sobrenome de poeta. Sou estudiosa e gosto de coisas que outros estudiosos podem considerar futilidade. Sou menininha e gosto de coisas que muitas menininhas considerariam chatas.
Lucy tem jeito de menina, molequinha, mas também tem ares mais "adultos". Vou usar Lucy enquanto ficar bem em mim.
Aliás, acho que Lucy tem esse charme de ser mulherão e menininha ao mesmo tempo. Doutora e dançarina, por que não?
Com 15 ou 20 anos, nem sonhava em conhecer Lucy (se é que ela já existia), mas tinha muito do que foi o melhor investimento em mim: livros. Bonecas, também tive. Ainda tenho umas bem conservadinhas, lindas. Que nem a Lucy.
Detalhes fofos de florzinhas
Vestido Lucy vai bem com beijinho no amore.
Créditos:
Saia e Blusa Lucy in the Sky (Gaby Sampaio)
Sandália Dakota (acervo do armário)
Vestido Lucy in the Sky (Pátio Higienópolis)
Fotos: Agas Foto. Foto com marido: Carlos Hinke.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Cores do Verão - Parte 2
Mais um look consequente do desfile Bauru Moda & Estilo.
Para esse vestido, também valem os atributos do post anterior. Gostei dele por si só.
Outro dia, para trabalhar, coloquei com uma legging marrom por baixo - ele nem é tão curto, mas fico mais à vontade - e sapatilha laranja, porque não abro mão de conforto. Ficou legal.
PS: postando como se não houvesse amanhã, rs...
Créditos:
Vestido Cantão (Migma) - Sandália loja de Campinas (acervo do armário) - cinto M.Officer
Fotos: Agas Foto. Cabelo & Maquiagem: Villa Hair
Cores do Verão
Taí um dos vestidos que adquiri na Migma, após minha aventura no desfile Bauru Moda & Estilo, organizado pela amiga Aline Santos.
Simples, despretensioso, feliz e, sim, acessível. Vale pra festa, vale pra praia. Amei.
Créditos:
Vestido Cantão (Migma) - Rasteira artesanal Shopping São Carlos (acervo do armário, rs)
Fotos: Agas Foto. Cabelo & Maquiagem: Villa Hair
sábado, 17 de dezembro de 2011
Moda universitária
Falando de "moda universitária", vai uma lembrança minha com amigas queridas de Unesp
Beleza de juventude sem preocupação com moda
(vocês me acham aí na foto?)
Beleza de juventude sem preocupação com moda
(vocês me acham aí na foto?)
Minhas alunas de jornalismo tinham uma matéria para fazer sobre moda universitária (trabalho de outra disciplina) e realizaram uma entrevista comigo. Como na matéria delas só ia um trechinho, pois havia pluralidade de fontes (corretíssimo em jornalismo), pedi autorização delas para colocar a entrevista completa aqui no blog. Aí vai.
Há influência do seu curso no modo de se vestir?
Os cursos influenciam um pouco: o pessoal de Direito se veste de forma social; da Comunicação, é mais despojado. Mas acho que os estilos pessoais prevalecem. E, de certa forma, é comum que a pessoa acabe se identificando com um curso universitário compatível com seu estilo.
Você acha que há necessidade de se vestir de acordo com sua profissão no ambiente acadêmico? Por quê?
No ambiente acadêmico, não vejo problema em se vestir como estudante! O que pode significar, por um lado, um estilo mais esportivo (jeans, tênis...), ou, por outro, respeito ao estilo próprio, de acordo com a personalidade do jovem (mais rocker, hippie ou romântico, por exemplo). Alguns cursos, no entanto, pedem uma certa formalidade, como no caso do Direito. A área de saúde utiliza o branco por questões de higiene. No mais, vale o bom-senso. Dependendo do caso, fica até um pouco pedante mudar o modo de se vestir porque entrou em uma faculdade.
Acredita que a moda de uniforme para identificação de cada curso daria certo aqui no Brasil?
Acho que seria muito chato ter uniforme para identificar o curso! Eu odiava as camisetas de uniformes escolares! O jeito de se vestir é um modo de trabalhar a própria identidade, o que é especialmente importante na juventude. A vida já impõe tantos enquadramentos, tomara que isso não chegue à moda universitária. Por outro lado, é bacana quando a turma, por decisão conjunta, decide fazer um moletom com o nome do curso, por exemplo.
Você acha que muitos universitários extrapolam na maneira de vestir?
Quanto ao perigo de “extrapolar”, vale o bom-senso. Na minha opinião, não há problema em usar shorts, já que vivemos num clima quente. Mas também não precisa ser quase um biquíni, rss... Afinal, está em uma universidade, não em uma praia.
Na sua opinião, a maneira de uma pessoa se vestir pode ser influenciável?
Uma pessoa pode, sim, deixar-se influenciar pelo modo de se vestir do seu grupo. Até por uma questão de identificação, por querer pertencer a um determinado grupo social. Mas isso depende do grau de autonomia de cada um em relação à sua própria identidade. Acho muito bacana quando a identidade pessoal prevalece em relação ao estilo grupal.
Você poderia nos dar uma dica, como se vestir na faculdade, no dia a dia, no ambiente de trabalho?
O legal é a pessoa conciliar personalidade com bom-senso. Dá para inovar, manter a identidade, respeitando certos limites (nada excessivamente curto, muito decotado, muito transparente, coisas que, em vez de realçar a beleza, vulgarizam o look). No dia a dia, acessórios e detalhes podem incrementar a produção básica e ajudar a compor um visual mais personalizado. Lenços, colares, cintos, pulseiras são grandes aliados da feminilidade. Na faculdade e no trabalho, é importante respeitar as normas do ambiente. As empresas podem solicitar, por exemplo, que o traje seja social ou que haja cuidado com o comprimento das saias, é um direito do empregador. Também é importante pensar no conforto. Eu, por exemplo, que, além de dar aulas, tenho outro trabalho, vivo na correria e dirijo, prefiro os sapatos baixos. Já tive minha fase de tênis; atualmente, prefiro as sapatilhas: elas são a prova de que não é preciso salto alto para manter a feminilidade! Adoro sandálias baixas, coloridas e estilosas.
Entrevista por: Mariana Vasconcelos, Ana Lívia Zanata e Lauriane Galvão
Fonte: Érika de Moraes, jornalista, professora universitária e blogueira
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Look de festa
Estreado na festa (aliás, uma balada de arromba!! rs) da empresa em que trabalho.
A carteira Carmen Steffens, que já estreou por aqui, foi o acessório perfeito para o vestido simples, que não precisa de muito mais.
Quando vi esse vestido, num dia sem intenção de comprar, pensei "esse é meu", rss... Achei clássico e vou usar em muitas outras oportunidades, porque estilo não é descartável, não e, para mim, a sustentabilidade está acima do consumismo.
Aliás, o que menos quero fazer desse blog é um espaço "para exibir consumismo". Apenas quero me divertir (também mereço).
Num exercício de autoestima, devo dizer que não é pouca coisa ser jornalista, professora universitária (esposa etc.) e achar um espaço para "coisas de menina". Como discutido no último congresso de AD em que estive, gostamos de esmalte e batom porque gostamos genuinamente, ou porque a sociedade nos impôs esse gosto? Claro que a questão é complexa do ponto de vista teórico-acadêmico, mas, na prática, o que importa é não ser escrava da produção: no dia a dia, nada de salto: eu corro para lá e para cá de sapato baixo para dar conta dos meus diversos papéis.
É certo que a sociedade é cheia de estereótipos, só que também não acho legal ser uma "do contra total": "não me enfeito só para não ceder à imagem social de feminilidade..." Só lembrando, escrevi uma tese sobre discursos relacionados à mulher. E adoro ser menina!
Créditos:
vestido Zoomp (Gaby Sampaio) - sandália Ramarim - carteira Carmen Steffens
Fotos: Agas foto. Cabelo e maquiagem: Villa Hair
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